terça-feira, 14 de dezembro de 2010

De noitinha...

Quando deitamos a cabeça no travesseiro penso ser a hora em que mais nos deixamos ser nós mesmos. É a hora em que mais somos sinceros, quanto ao amor e a dor, ou quanto aos arrependimentos e desejos.

Noite passada pensei sobre todos eles, e percebi que sinto amor até pelo ar que respiro e que há amor em cada lágrima ou gota de chuva que cai.

A dor vem da incerteza, da dúvida sobre o tão próximo amanhã, e principalmente sobre o que está distante. Mas a considero apenas parte de tudo, parte da vida. "Sentir dor é sinal de que estamos vivos"...

Arrependimentos tenho alguns, nada com o que eu não possa conviver, afinal são exclusivamente meus.

Mas mais do que tudo, desejei.

Desejei que hoje fosse um dia colorido, o amarelo do sol junto ao azul claro do céu, formando o verde da grama macia, onde se pisa ao som do canto incessante dos pássaros sob as nuvens brancas espalhadas pelo céu como algodão.

Um dia como tantos outro que já tive, um dia perfeito por si só!

Então fechei os olhos, apenas esperando por ele...

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